Encontrei o que fazer naquele domingo frio e chuvoso em que a família estava cada um focado na própria preguiça, aproveitando o seu tempo para fazer o seu nada sem ansiedade.
Liguei a TV, busquei a série "A Casa das Flores" na Netflix, assim, sem ler sinopse, sem buscar resenhas, apenas pela indicação que tinha acabado de ver. Aliás, que indicação! Apenas uma frase que desperta a curiosidade e o interesse.
Já que falei de frase, a abertura de "A Casa das Flores" começa com uma: "A normalidade é uma estrada pavimentada: confortável de se andar, mas flores nunca crescerão nela.", de Vincent Van Gogh.
Outra frase que sintetiza bem o mote da história: Uma família aparentemente perfeita aos olhos da sociedade, mas que tem vários segredos que vão aflorando e com eles os problemas vão se encadeando.
Só digo que maratonei! Comecei a acompanhar a comédia cheia de humor negro que gira em torno da bem-sucedida família De La Mora, dona da floricultura chamada La Casa de las Flores, e só parei ao terminar os 13 episódios, todos com nomes de flores.
Uma trama com toques de melodrama mexicano com seus exageros e coloridos, muito bem amarrados e com toque cômico, que passeiam por conflitos familiares, traições, mentiras, disputas.
A história dos De La Mora aborda também assuntos atuais, como sexualidade, machismo, transexualidade, narcotráfico, racismo e vida de aparência. Fala sobre até que ponto vale a pena sustentar uma mentira, viver de aparências ou o melhor é buscar a felicidade em nós mesmos e na nossa aceitação.
Mostra que todas as famílias têm as suas diferenças, as suas desavenças, mas quando unidas e com proteção mútua fica mais fácil superar e até é possível ter uma vida florida.
Enfim, uma série gostosa de assistir, com um elenco incrível, uma história que prende e surpreende. Apenas uma temporada (pelo menos, por enquanto) e episódios curtos.
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