Muita gente faz a trilha do Morro Dois Irmãos, que é lindíssima e eu ainda farei o post da nossa aventura, mas simplesmente pega a kombi no pé do morro, sobe até a entrada da trilha, faz o passeio (que vale muito a pena), e desce novamente de condução.
Assim perdem a oportunidade de conhecer um pouco da vida da comunidade, andar pelas ruas, ver as diversas manifestações artísticas espalhadas na área e conhecer outros refúgios.
Isso acontece com o Parque Sitiê, uma área de lazer cheia de beleza, história e exemplo de que com vontade e criatividade podemos transformar cenários caóticos em lugares bem melhores e produtivos.
O Sitiê, um parque urbano de 8,500 m² em plena favela do Vidigal muito pouco conhecido dos cariocas, era um antigo lixão que foi totalmente reflorestado pela mobilização popular.
A descida é por uma escada de pneus, passamos pela porta de entrada e nos deparamos com uma vista deslumbrante.
Não dá nem para acreditar que há 10 anos ali se acumulava toneladas de lixo de todo o tipo. Que era um local desvalorizado e perigoso, pois trazia risco à saúde dos moradores, além de ser uma ameaça ao meio ambiente.
O cenário de degradação começou a mudar em 2006 quando Mauro Quintanilla, morador do Vidigal resolveu limpar o local e contou com a ajuda de Paulo Cesar de Almeida. Logo outros moradores locais se juntaram na causa. Modificaram não só o cenário, mas também a própria cultura, deixando de serem agentes destruidores e passando a protetores da floresta.
O Sitiê, um parque urbano de 8,500 m² em plena favela do Vidigal muito pouco conhecido dos cariocas, era um antigo lixão que foi totalmente reflorestado pela mobilização popular.
A descida é por uma escada de pneus, passamos pela porta de entrada e nos deparamos com uma vista deslumbrante.
Não dá nem para acreditar que há 10 anos ali se acumulava toneladas de lixo de todo o tipo. Que era um local desvalorizado e perigoso, pois trazia risco à saúde dos moradores, além de ser uma ameaça ao meio ambiente.
O cenário de degradação começou a mudar em 2006 quando Mauro Quintanilla, morador do Vidigal resolveu limpar o local e contou com a ajuda de Paulo Cesar de Almeida. Logo outros moradores locais se juntaram na causa. Modificaram não só o cenário, mas também a própria cultura, deixando de serem agentes destruidores e passando a protetores da floresta.
Além de retirarem o lixo e replantarem, lá eles fazem bastante reciclagem.
Eu me encantei com as mesas feitas do reaproveitamento das rodas de bicicletas.
Que também são utilizadas para fazer o muro que contorna os caminhos.
Uma decoração simples e supercriativa que dá um toque de charme todo especial ao jardim.
Vasos sanitários são transformados em vasos de plantas.
E os pneus são reaproveitados como canteiros, contenção da encosta.
E para as escadas. Lá é um sobe e desce danado. Mas a ideia do pneu como degrau é bem interessante. Dá até uma amortecida no impacto. Bem legal!
Caminhando entre a Mata Atlântica reflorestada chegamos até o Mirante Sitiê.
E a vista é maravilhosa. A cidade é maravilhosa, então não tem como a vida não ser maravilhosa. Essa é a sensação ao estar ali contemplando tudo isso.
Passeando pela horta encontramos muitas variedades. Tem até café. E aquele na quarta foto abaixo que parece mato é aipim. Eu nunca tinha visto pé de aipim, pode?
As cores do Sitiê também deslumbram a vista juntamente com o visual das praias do Leblon, Ipanema e Copacabana que podemos contemplar de lá.
Um local que vale a pena conhecer, que é motivo de orgulho para a comunidade e exemplo de que com alguma vontade podemos fazer a diferença. Podemos fazer a transformação da sociedade em algo melhor.
Gostou? Quer saber mais mais sobre este projeto? Entre no site oficial do Parque Sitiê, curta a página no Facebook Parque e Instituto Sitiê e veja as fotos no Instagram @parque_instituto_sitie.
Para fazer os passeios pelas comunidades eu procuro sempre um guia local, morador da área e que conheça as histórias e nuances da região. Este passeio eu fiz com o guia Russo que foi supersolícito, dedicado e cheio de histórias. O contato do Russo pode ser visto na página no Facebook Guia Vidigal.
Que parque mais lindo, não conhecia, amei
ResponderExcluirBeijos
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Que lindo, e adorei conhecer a história linda deste lugar.
ResponderExcluirBeijos
Quézia Silva
http://kemuelpresentededeus.blogspot.com.br/
Adorei, Chris! Você tem que chamar a gente pra descobrir esses lugares contigo!!! rsrsrs
ResponderExcluirBeijos,
Karla
Puxa, Chris! Este chegou na hora certa aqui em casa. Estamos tentando mobilizar a vizinhança para dar um jeitinho numa área de praça pública que está meio largada e justo hoje fizemos uma reunião no local, para trocar ideias sobre o que fazer. Isso veio a calhar. Já estou até combinando uma ida ao Parque para conhecer e me inspirar. Valeu pela dica do Russo. Quero fazer uma visita menos "turistão". Beijos
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