Eu gostei dessa mudança. A antecipação dos lançamentos me dá a sensação de que já estamos com um pé no final de semana. Já temos novidades e programinha desde a quinta-feira.
Como sou convidada para algumas cabines de imprensa e pré-estreias, algumas vezes já assisti aos filmes estreantes. Quando eu não consigo ir a minha amiga Márcia, que tem a página e Instagram @cineeilumine, me representa e depois me conta o que achou. Aí é que a vontade de assistir aumenta. Eu fico contando as horas para a quinta-feira chegar.
Resolvi passar por aqui e falar de algumas estreias de hoje nos cinemas dentre as que já assisti, Destaquei três estreias nacionais (o post com todos que fui convidada para a cabine ou pré-estreia está no Instagram @inventandomamae em #estreiasdasemana):
O documentário "Rogeria - Senhor Astolfo Barroso Pinto" para emocionar, "Maria do Caritó", para dar boas risadas, "Intruso" para levar uns sustos.
Intruso
Esse suspense nacional, gênero pouco difundido no cinema brasileiro, foi rodado em 2007 e com apenas 10 mil reais. Apesar de ter sido premiado na categoria Melhor Filme pelo Júri Popular no Rio Fantastik Film Festival em 2016, e ter sido exibido no Festival do Rio (2009) e no Festin Lisboa (2017), apenas agora, doze anos depois, foi lançado no circuito.
Foram 12 dias de gravação em uma casa em Itaipava, região serrana do Rio de Janeiro. O elenco ficou todos os dias imerso na história. Ninguém saiu da casa!
Eu gostei de ir na pré-estreia primeiro por ter a companhia da minha filha. Segundo porque gosto de incentivar o cinema nacional, ainda mais essas produções feitas sem incentivo e com a dedicação dos envolvidos. Terceiro por ser um gênero muito pouco produzido no cinema nacional, mesmo eu não sendo muito de filmes de terror. Sério, eu levo muito susto. Em algumas cenas até rolou de tampar os olhos e ficar espiando por uma frestinha entre os dedos.
A pré-estreia, que eu fui com a minha amiga Márcia, estava bombando. Badaladíssima. Muito concorrida. Refletindo bem o que a Rogéria representa para o cenário artístico nacional e para a sociedade LGBT.
Na saída da sessão a minha amiga comentou "Documentário com uma pitada de ficção na medida certa. Conta a trajetória de Rogéria desde do menino determinado e brigão, passando pelo jovem maquiador até três dias antes de morrer (ela morreu durante as gravações o que mudou o rumo do projeto) e cantar em show la vie en rose. É um filme sensível e sincero, sensível na linguagem ficcional e sincero na mensagem documental. Não dá para separar Astolfo de Rogéria, tal como documentário de ficção. É Gêmeos com ascendente em Leão, duas faces em um. O filme traduz fielmente Rogéria e Astolfo, um não vive sem o outro. Astolfo é o protetor, o espírito, a força e Rogéria é sua expressão.". Depois dessa análise da Márcia, nem preciso dizer mais nada.
Depois do filme ainda rolou um show performático. A Rogéria merece toda essa homenagem e respeito.
Sinopse: "Um documentário que vai contar a vida e a trajetória artística de Rogéria a partir da dualidade entre artista e personagem, entre Rogéria e Astolfo. Passando por todos os momentos da vida da transformista, o filme mescla dramatizações de etapas de sua vida – como o acidente que lhe feriu a cabeça – e depoimentos de artistas brasileiros, como Betty Faria, Jô Soares, Bibi Ferreira e Aguinaldo Silva. Atual, provocante e sensível, o filme trata de temas frequentemente abordados no mundo de hoje, como questões de gênero, preconceito e afirmação de direitos no Brasil.".
Eu gostei de ir na pré-estreia primeiro por ter a companhia da minha filha. Segundo porque gosto de incentivar o cinema nacional, ainda mais essas produções feitas sem incentivo e com a dedicação dos envolvidos. Terceiro por ser um gênero muito pouco produzido no cinema nacional, mesmo eu não sendo muito de filmes de terror. Sério, eu levo muito susto. Em algumas cenas até rolou de tampar os olhos e ficar espiando por uma frestinha entre os dedos.
Rogéria - Senhor Astolfo Barroso Pinto
Rogéria é um ícone da cena artística brasileira. Fez sucesso nos anos 60 como atriz, cantora, vedete transformista. Rogéria nasceu como Astolfo Barroso Pinto e no percurso de sua vida assumiu com coragem, autenticidade e dignidade a figura feminina.
O filme é mais do que um documentário. Além das entrevistas e de cenas de arquivo, traz também dramatizações da vida da artista, que é interpretada por quatro atores diferentes.
A pré-estreia, que eu fui com a minha amiga Márcia, estava bombando. Badaladíssima. Muito concorrida. Refletindo bem o que a Rogéria representa para o cenário artístico nacional e para a sociedade LGBT.
Na saída da sessão a minha amiga comentou "Documentário com uma pitada de ficção na medida certa. Conta a trajetória de Rogéria desde do menino determinado e brigão, passando pelo jovem maquiador até três dias antes de morrer (ela morreu durante as gravações o que mudou o rumo do projeto) e cantar em show la vie en rose. É um filme sensível e sincero, sensível na linguagem ficcional e sincero na mensagem documental. Não dá para separar Astolfo de Rogéria, tal como documentário de ficção. É Gêmeos com ascendente em Leão, duas faces em um. O filme traduz fielmente Rogéria e Astolfo, um não vive sem o outro. Astolfo é o protetor, o espírito, a força e Rogéria é sua expressão.". Depois dessa análise da Márcia, nem preciso dizer mais nada.
Depois do filme ainda rolou um show performático. A Rogéria merece toda essa homenagem e respeito.
Sinopse: "Um documentário que vai contar a vida e a trajetória artística de Rogéria a partir da dualidade entre artista e personagem, entre Rogéria e Astolfo. Passando por todos os momentos da vida da transformista, o filme mescla dramatizações de etapas de sua vida – como o acidente que lhe feriu a cabeça – e depoimentos de artistas brasileiros, como Betty Faria, Jô Soares, Bibi Ferreira e Aguinaldo Silva. Atual, provocante e sensível, o filme trata de temas frequentemente abordados no mundo de hoje, como questões de gênero, preconceito e afirmação de direitos no Brasil.".
Acredito que sejam bons filmes muito divertidos de ver
ResponderExcluirUm feriado feliz.
(Dia de todos os Santos)
Obrigada Valério.
ExcluirSão bons filmes sim. Eu gosto de incentivar o cinema nacional brasileiro. Acho que ele merece.
beijos
Devem ser muito legais e quero assistir a Maria do Caritó,parece ótimo! beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirOI Chica, Maria do Caritó vale muito a pena. Risada garantida.
Excluirbeijos
Chris
faz tempo que nao assisto filmes brasileiros, adorei conhecer mais sobre esses, com certeza fiquei curiosa pra assistir o filme da Rogeria
ResponderExcluirwww.tofucolorido.com.br
www.facebook.com/blogtofucolorido
OI Lívia,
Excluireu gosto de incentivar o cinema brasileiro por isso procuro assistir sempre que posso. O filme da Rogéria está muito bom mesmo.
Vale a pena conhecer mais da história dela que foi tão corajosa e transgressora em uma época de muita repressão.
beijos
Chris
Achei interessante a resenha do primeiro filme. Fiquei curioso pra ver.
ResponderExcluirBoa semana!
Até mais, Emerson Garcia
Jovem Jornalista
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Oi Émerson, a história é interessante e curiosa.
Excluirbeijos
Chris