Muito mais do que um momento de entretenimento em família e na companhia das amigas blogueiras, o filme foi uma pausa para reflexão e uma viagem emocionante aos nossos sentimentos.
"Divertida Mente" é uma viagem à mente de Rilley. A menina de 11 anos, idade bem próxima da Sofia, além de estar passando pela fase do início da puberdade, a tal pré-adolescência que eu tenho conhecido bem, mas sempre tenho muito a aprender ainda, muda de cidade com os pais. Esses eventos juntos formam um turbilhão de emoções na vida de Rilley, capazes de transformar todo o comportamento da menina divertida que sempre foi.
Embarquei na viagem ao interior de Rilley e junto relembrei das emoções e sentimentos da menina de 11 anos que eu já fui e passei por mudanças bem significativas na mesma época. Me coloquei no lugar da Sofia e da Ana Luiza. E assim, viajando nas emoções da Rilley, me conectei aos meus sentimentos.
O filme é lindo, as crianças adoraram e os adultos também. Saímos da sessão felizes, emotivas, renovadas e com muito assunto para trocar ideias.
Aproveitei bastante o tema que fala das emoções, como a Alegria, a Tristeza, a Raiva, o Medo e o Nojinho (repulsa), mostrando a importância de todos esses sentimentos estarem em equilíbrio, para conversar com a Sofia e a Ana Luiza.
É importante termos a nossa "Ilha da Bobeira" alimentada o suficiente para nos dar alegria. Devemos nos orgulhar muito das nossas bobeiras, pois elas nos ajudam a sermos mais felizes.
É bom deixarmos a alegria no comando e termos uma visão otimista da vida, mas a tristeza tem o seu valor e deixá-la no comando em determinadas situações é o caminho para vermos a luz no fim do túnel.
E a raiva é um sentimento negativo sim. É ruim senti-la sim. Mas em certos momentos ela é importante e até fundamental. Uma chutada de balde pode até ser uma boa.
E o medo? Coisa de covarde? O medo em equilíbrio e despertado na hora certa nos salva de perigos. Valente é aquele que admite que tem medo e sabe usar esse sentimento de forma positiva, sem congelar.
E até o nojinho, aquela repulsa, é importante ser identificada, sentida e utilizada na hora adequada.
Todos os sentimentos constroem a nossa personalidade e juntos nos ajudam a ser felizes. E por isso é importante valorizarmos todos e senti-los com o coração aberto e a mente atenta.
Bom, saí do cinema apaixonada pelos sentimentos da Rilley, pelos meus e das minhas filhas.
Olá, depois de tantos dias sem acessar o blog das amigas, estou de volta, estava com saudade.
ResponderExcluirBeijos e aguardamos também a sua visita.
Quézia Silva
http://kemuelpresentededeus.blogspot.com.br/