Assim que eu terminei de assistir a série "Bom Dia, Verônica", fiquei com a necessidade de ver algo leve. Parei em frente a Netflix com algumas indicações, mas o destaque me chamou a atenção. Estava lá "O Gambito da Rainha", me interessou. Acho que os olhos grandes da protagonista foi o que despertou o meu interesse. Eu ainda não tinha ouvido, nem lido nada sobre a série (esse post começou a ser escrito no dia 06 de novembro e ficou no rascunho devido ao meu desânimo com o blog). Dei play e só parei quando acabei.
Baseada no romance homônimo de Walter Tevis de 1983, a minissérie tem sete episódios emocionantes, cativantes, que fazem os nossos olhos grudarem na tela.
A mudança repentina de vida, a temporada no orfanato desperta em Beth dois lados: o lado brilhante para o jogo de xadrez e o lado obscuro despertado pelos tranquilizantes dados pelos auxiliares do orfanato.
A série continua acompanhando Beth durante sua adolescência e até a idade adulta. Nesse período mostra a força e determinação a que ela se propõe a ser uma das principais jogadoras no circuito de xadrez competitivo. Área totalmente dominada por homens. Por outro lado vamos vendo como ela lidou com a fraqueza dominada pelo vício e traumas.
É emocionante acompanhar o crescimento de Beth, o autoconhecimento da personagem, a busca por si mesma. A luta contra o machismo e preconceitos da época.
Beth é considerada excepcional porque é uma mulher que derrota todos os homens no xadrez. Na verdade ela quer ser reconhecida como apenas excepcional porque é simplesmente excepcional.
A série está bombando desde que foi lançada. Todo mundo falando superbem porque a série é realmente ótima. E o que mais me chamou a atenção foi a questão das mães de Beth.
Ao sair do orfanato Beth foi adotada por Alma Wheatley, uma típica dona de casa dos anos 60, solitária com um marido ausente. Alma adotou Beth inicialmente para ser uma companheira, mas ao ver o brilhantismo de Beth vai se envolvendo mais com a menina e a vendo como filha (fiquei o tempo todo com dúvidas em relação aos sentimentos dela como mãe). Alma, permitiu que sues próprios impulsos criativos fossem sufocados pelo seu marido, pelo casamento, por seus deveres de dona de casa. Assim ela representa tudo o que Beth não deseja para seu próprio futuro. Mas exerce influencia sobre algumas escolhas de Beth, principalmente em relação ao vício.
Por outro lado, a mãe biológica, Alice Harmon, que conviveu com Beth apenas até os seus nove anos e que apresentava certo desequilíbrio emocional, tem, nas lembranças de Beth, uma forte influência na determinação e na forma como a excepcional enxadrista se posiciona na sociedade.
Alguns ensinamentos de Alice para Beth. (E para nós)
"A pessoa mais forte é aquela que não tem medo de ficar só. É com outras pessoas que precisa se preocupar. Outras pessoas te dirão o que fazer, como se sentir. Quando se der conta, está desperdiçando a vida em busca de algo que te disseram para procurar."
"Conhecerá homens que quererão te ensinar coisas. Não que seja mais inteligentes. Em muitos aspectos, não são, mas assim se sentem maiores. Mostrarão como fazer as coisas. Deixe-os passar e faça o que quiser.".
"Quase sempre, quando nos dizem que algo é para melhor, é para pior."
Agora fiquei com curiosidade. Pela sua review, parece-me interessante e acho que iria gostar de ver, eu que até não sou muito de series.
ResponderExcluirBeijinhos
Coisas de Feltro
Eu estava com o pé atrás por essa série estar entre os top 10... rs Mas vendo pela sua resenha, acho que vou curtir também.
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
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Não conhecia, mas pareceu me interessante!
ResponderExcluirÉ muito boa sim. Está fazendo sucesso na Netflix.
Excluirbeijos
Chris
Eu ouvi falar dessa série, fiquei interessada pela história de Beth. Pretendo assistir, mas não sei quando que vou conseguir x.x.
ResponderExcluirBeijos,
Mundo Perdido da Carol
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Fan Page
Estive a ponto de começar a ver essa série em mais de uma ocasião, até mesmo porque eu gosto de xadrez. Mas outras ocupações têm me desviado dela. As frases em destaque são dignas de reflexão. E eram ainda mais dignas nos anos anteriores aos 90.
ResponderExcluirBeijão
Ainda não tinha ouvido falar 🤔
ResponderExcluirOi Gracinha, é bem interessante.
Excluirbeijos
Chris
Vou adicionar a série para ver. Não a conhecia ainda.
ResponderExcluirBom fim de semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
OI Émerson, ela está fazendo sucesso na Netflix.
Excluirbeijos
Chris