Um trecho do livro "Pequenas Delicadezas" de Cheryl Strayed que diz: "Há um ditado sobre viciados que diz que eles param de amadurecer emocionalmente na idade que começam a se drogar ... Acho que o mesmo pode acontecer em uma monogamia de muitos anos".
Pensando nisso eu estendo a possibilidade de congelamento do amadurecimento para o lado profissional também, quando ficamos muito tempo em um mesmo emprego e perdemos o interesse em compartilhar histórias.
Foi pensando assim que me encorajei e convidei uma coreana do meu trabalho para almoçar. Além de ter que buscar assuntos com uma pessoa que não conhecia, tinha que fazer isso em inglês. Cansativo, mas estimulante. Alimentei-me com as histórias de uma pessoa que já morou na China, na Coreia, na Rússia, em Londres e na Austrália. Contei algumas histórias minhas aqui no Brasil. Trocamos mais do que informações, trocamos experiências.
#CurtiCompartilhei a foto e a mensagem que a Fernanda Reali publicou do nosso encontro na página A Gente Escolhe Ser Feliz.
"Somos todos anjos de uma asa só; e só podemos voar quando abraçados uns aos outros." (Crescenzo, escritor, citado por Cortella)
Fiz a foto oficial de comemoração do marco #Falta1ano para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Estar nesse projeto tem me proporcionado muitas histórias. Me sinto renovada, após muitos anos no mesmo emprego. Novas histórias que estão fazendo eu me sentir mais nova, em crescimento.
E esses mascotes são irresistíveis!
Saí para um passeio com a minha adolescente mais amada. Ela deixa a minha vida mais rica de histórias!
Vi a mensagem abaixo no mural da Fernanda Reali e pude constatar em duas histórias no metrô:
Primeira: na volta do trabalho, o metrô cheio, a maioria das pessoas cansadas e doidas para chegarem em casa, tinha um homem com aparência de ter poucos recursos financeiros (para ter ideia ele estava com apenas um pé calçado com uma sandália, o outro descalço), ou seja, já era motivo que justificaria uma cara mal-humorada, né? Bom, ele estava com duas filhas: uma de dois anos no colo e outra de seis sentada ao lado. Os três riam, brincavam, as meninas cantavam parabéns, batiam palmas falando pa-pai, pa-pai, pa-pai. Ele com um carinho enorme com as meninas. Essa cena me contagiou. Passei o percurso todo olhando para o trio, pensando e me peguei sorrindo. A sorte foi que eles saltaram na mesma estação que eu, pois seria capaz de perder a parada por estar tão embevecida por aquela cena. Parei na frente deles aguardando a parada do trem e um outro homem chegou perto e deu os parabéns para aquele pai, por ele ser tão alegre e carinhoso com as filhas. A resposta do pai foi: eu tenho que aproveitar muito todos os momentos com elas porque crescem muito rápido.
Pensei muito naquele homem, na sabedoria, na simplicidade e no bem que o comportamento dele faz para ele, para as filhas e para quem estava ali naquele vagão observando.
Segunda: na ida para o trabalho, metrô vazio, a maioria das pessoas estava descansada de uma noite de sono e com um dia cheio de oportunidades pela frente. Me sento ao lado de uma mulher bem vestida, maquiada e com uma cara de que estava de mal com o mundo. Entra uma moça grávida e um rapaz mostra um banco vazio para ela. A mulher de mal com a vida começa a falar alto que o metrô estava cheio de gente jovem, que poderiam se levantar, que isso, que aquilo, tudo em um tom agressivo. E gente, tinha lugar vazio. Ninguém precisou se levantar para a moça se sentar. Depois entrou um casal de idosos e a esposa queria buscar um lugar para os dois se sentarem juntos. A tal de mal com a vida começou a falar da esposa: que mulher chata, mandona, deixa o homem sentar onde ele quiser, e bla, blá, blá. Vagou um lugar ao meu lado e o meu primeiro impulso foi chegar para o lado e me afastar um pouco daquela energia negativa. Chegou outra pessoa e perguntou se o lugar que eu abri estava vago. Então a mal humorada respondeu com grosseria: tá vendo alguém aqui? A pessoa se afastou e a carrancuda ficou resmungando: ela (a pessoa que preferiu ir buscar lugar no outro vagão) está pensando que eu estou fedida, estou mais bem perfumada do que ela.
Pois é, histórias contrastantes para a gente pensar como queremos contagiar as pessoas, o que queremos promover, o que as nossas histórias proporcionam, e acima se estamos aprendendo, ensinando e amadurecendo nas nossas relações.
Este post faz parte da BC #curticompartilhei proposta pela Fernanda Reali. Venham ver o que as outras amigas curtiram e compartilharam nessa semana entrando neste link AQUI.
Para concluir, mais uma frase que #CurtiCompartilhei nessa semana:
"Devemos ser gratos a Deus pelos pequenos detalhes. Nos detalhes descobrimos o valor de uma realidade. Olhar as miudezas da vida faz a diferença." Padre Fábio de Melo.
"Devemos ser gratos a Deus pelos pequenos detalhes. Nos detalhes descobrimos o valor de uma realidade. Olhar as miudezas da vida faz a diferença." Padre Fábio de Melo.
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