Inglês para crianças, quando começar?

Na semana passada eu tive uma manhã muito especial. Eu falo sempre do quanto eu gosto de fazer algo diferente, totalmente fora da minha rotina, aprender coisas novas, observar pontos de vistas diferentes, rever os meus conceitos e conhecer pessoas de áreas de interesses distintas. Tudo isso é muito enriquecedor e renovador.

Então, foi assim a minha manhã na escola de educação infantil Tic TicTac, com a equipe da Master Mídia, para conhecer melhor o método Learning Fun, curso de inglês especializado para crianças.

Eu assisti às aulas em três turmas de três níveis diferentes. Uma delícia! A turminha de cinco anos, do nível Learning Fun, era muito compenetrada e animada. Também, eles cantam bastante, brincam e trabalham com assuntos do dia a dia das crianças. E a cada aula um aluno, por ordem alfabética, é o helper da teacher e fica todo orgulhoso disso.

Um ponto que eu achei superinteressante é o trabalho com objetos para fixar o vocabulário sem precisar de tradução. Cada vez que é apresentada uma palavra que as crianças já conhecem o objeto é apenas mostrado, mas quando é uma palavra nova esse objeto passa de mão em mão. E eu pude presenciar a palavra flower. Uma flor passou de mão em mão e cada criança pegava, cheirava, sentia, experimentava concretamente a palavra. Foi lindo quando um menino pegou a flor, cheirou e disse que tinha cheiro da casa da avó. Essa aula, com certeza, vai ficar na memória dele pra sempre. E na minha também.

A turma de quatro anos, do nível Special Books, era muito engraçada, divertida e fazia as atividades com bastante empolgação. Gente, eu me diverti muito com eles trabalhando as atitudes que devem ter em sala como: não empurrar os amigos, pedir licença pra sair da sala, andar em fila e sem correr, etc.

A turma de três anos, do First Step, era uma fofura à parte, todos serelepes trabalhando, ou melhor, brincando e aprendendo sobre os animais. Gente, pura diversão pra eles e pra mim que estava assistindo.

Após o término da aula de inglês, que acontece duas vezes por semana, as crianças almoçam em inglês e assistem a um filminho, pra relaxar, em inglês.

Quando as minhas filhas estavam nessa idade eu avaliei se optaria por um método bilíngue, se iria colocar no inglês desde cedo ou não, busquei informação em diversas fontes e na época não optei pelo método bilíngue por que:

- não tinha nenhuma creche nesse formato perto da minha casa,
- conforme as informações que eu tive acesso isso não faria muita diferença na primeira infância,
- eu não queira lotar as minhas filhas de atividades, queria que elas tivessem muito tempo pra brincar.

Mas quando a Ana Luiza estava com quatro anos ela quis fazer a aula de inglês na creche (não era bilíngue, mas tinha inglês para as crianças duas vezes por semana). Como para a Ana Luiza essa aula era uma brincadeira e um momento de estar brincando com as outras crianças, eu decidi que ela faria a aula. E assim foi.

Já a Sofia, que estudou na mesma creche, não quis fazer o inglês porque preferia ficar mais tempo em casa brincando. Ressalto aqui que a decisão não foi delas. Foi minha e do marido, com base no sentimento delas e nas informações que tínhamos: não faria diferença na formação delas, e nos nossos valores.

Bom, hoje com o passar do tempo, com a oportunidade de observar as duas decisões: uma filha teve o contato com outra língua mais cedo e a outra não, com mais informações e estudos sobre os benefícios do bilinguismo e percebendo que a “aula de inglês” pode ser uma grande brincadeira, eu faria diferente.

Essa manhã de aprendizado, diversão, muita babação por aquelas crianças falantes e revisão dos meus conceitos terminou em um almoço descontraído e eu trouxe pra casa o BB Bear (Big Brown Bear), mascote da Learning Fun. Uma fofura que a Sofia amou.

Eu sei que nesse dia eu aprendi muito brincando e me relacionando.

Duas curiosidades:
- O nome Learning Fun teve inspiração em um cantinho do Museu da Criança de Boston.
- Enquanto eu observava as aulas fiquei imaginando a Ana Luiza ali como teacher daquelas crianças. Quando cheguei em casa até conversei com ela sobre isso. O inglês ainda cria mais essa oportunidade.

* Este post não é um publieditorial. Eu tive a oportunidade de ser apresentada a este método e rever o meu ponto de vista sobre o assunto.