Eu sou aquela pessoa que nunca vai se acostumar a acordar cedo. Mas quando estou viajando pulo da cama a hora que for sem nem bocejar. Ainda mais quando é para fazer um passeio interessante, diferente, exclusivo e único, como conhecer o backstage da Opera House em Sydney.
Por isso eu e a Ana Luiza estávamos às 6h45 de uma manhã de quinta-feira de férias na entrada da às da Stage Door para a fabulosa Opera House. Ansiosas para começar o nosso Backstage Tour especialmente organizado e pontualmente iniciado às 7h.
Começamos ouvindo histórias sobre a construção que envolve tanto drama quando as histórias que hoje são apresentadas lá dentro. Atraso na construção, orçamento subestimado, mudança de governo, pressão para a conclusão da obra chegaram a ponto de o arquiteto dinamarquês Jorn Utzon, idealizado do projeto, abandonar o barco, deixar Sydney, para nunca mais voltar, nunca ver a Ópera, seu projeto, completa com os olhos nus.
O complexo da Opera House é na verdade feito de alas separadas com dois grandes teatros e três menores.
Fotomontagem que adquirimos ao final do passeio
Depois de recebermos vários orientações sobre segurança e chegamos ao Concert Hall, a maior de todas as salas de espetáculos, que recebe uma grande variedade de concertos e apresentações. Acontecem até três apresentações por dia com estilos variados.
Quando perguntada sobre a questão dos horários, se tinha público para as apresentações matutinas e vespertinas, a guia explicou que sim, pois Sydney é uma cidade grande e turística. E que tem as pessoas que trabalham à noite e precisam ter opções de cultura disponíveis durante o dia.
Quando perguntada sobre o lugares disponíveis, como cadeiras na lateral e atrás da orquestra, se estas eram vendidas, se as pessoas gostavam daqueles lugares, a guia explicou que a arte deve ser apreciada de pontos de vistas diferentes. Por exemplo: os estudantes de música adoram os lugares posicionados atrás dos músicos.
Gostei do que vi e principalmente do que ouvi. É exatamente isso. Todo o tipo de arte precisa estar disponível para todos. Esse é o diferencial de um país desenvolvido, de um povo educado: cultura!
Passamos pelos vestiários, pela "Lipstick Wall of Good Luck" uma parede de madeira cheia de marcas de batom. É uma tradição de boa sorte entre os artistas deixar sua marca! E chegamos a Sala Verde, uma sala de espera para os artistas antes e depois de um show. Olha o visual deles!
Neste dia da nossa visita, a sala ainda não tinha sido limpa da noite anterior. Ainda estavam ali sobre a mesa pratos de comida e outros vestígios do que seria a espera para entrar no palco. Ali também ficamos mais perto do camarim.
Demos continuidade passando nos outros locais de espetáculo espalhados pelo belo edifício: Joan Sutherland Theatre, Playhouse, Drama Theatre, Utzon Room (o menor local) e Studio. Este último é o mais popular e foi nele que tínhamos na noite anterior assistido a performance "Blanc de Blanc Encoure".
Enquanto visitávamos o Drama Theatre vimos dois funcionários fazendo a revisão das cadeiras. Diariamente ele verificam uma a uma se estão com algum problema ou fazendo barulho ou qualquer outro defeito que possa gerar incômodo, e consertam. Que cuidado! Fiquei boba!
Seguimos a caminhada realmente interessante nos bastidores para ver as luzes, alçapões, estações de trabalho do gerente de palco e outros trabalhos mágicos emocionantes logo depois das cortinas.
Gostei de saber que a maioria dos gerentes de palco é do sexo feminino, simplesmente porque as mulheres provaram ser mais capazes no nível de multitarefa exigida durante os shows e capacidade de resolução de problemas. Eu não tinha dúvidas disso!
Valeu muito ver esse espetáculo que é a Opera House mais intimamente, ver de perto todo o aparato e logística para que tudo funcione perfeitamente com uma média de 2000 eventos são realizados todos os anos, todos os dias do anos. Param apenas no Ano Novo.
Seguimos a caminhada realmente interessante nos bastidores para ver as luzes, alçapões, estações de trabalho do gerente de palco e outros trabalhos mágicos emocionantes logo depois das cortinas.
Gostei de saber que a maioria dos gerentes de palco é do sexo feminino, simplesmente porque as mulheres provaram ser mais capazes no nível de multitarefa exigida durante os shows e capacidade de resolução de problemas. Eu não tinha dúvidas disso!
No final do nosso passeio tomamos um café da manhã muito saboroso que está incluído no tour. Sentamos em uma mesa com todos do nosso grupo e tivemos tempo para conversar sobre a nossa experiência no backstage e outras durante a viagem.
Diário dos 20 dias na Austrália:
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Fantástico ter a oportunidade de conhecer por dentro a Opera house! :) Beijinhos
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INês, foi realmente muito fantástico. Eu adorei e recomendo pra quem tiver a oportunidade.
Excluirbeijos
Chris
kkk Isa. Eu também não me importo em voltar e dar mais algumas voltinhas por lá.
ResponderExcluirbeijos
Chris